Série Constelações: Cão Maior
Esta série descreve as principais características de cada uma das 88 constelações de nossa esfera celeste.
Nota 1: ano luz é igual a distância percorrida pela luz no “vácuo” durante um ano e que equivale aqui a 9 trilhões e 460 bilhões de km. Se uma estrela se encontra a 100 anos-luz de distância, significa também dizer que sua luz demorou 100 para chegar até nós, então estamos observando como ela estava há 100 anos.
Nota 2: as magnitudes visuais ficam entre valores de até 6,0 positivo para observações a olho nu. Quanto menor o valor da magnitude de um objeto celeste, maior seu brilho visual. Para questões de referências, a estrela mais brilhante do céu noturno é Sirius da constelação do Cão Maior, com uma magnitude visual de -1,5.
Hoje vamos falar da constelação do Cão Maior.
Origem histórica:
A constelação do Cão Maior é uma das mais belas da esfera celeste, onde se encontra a estrela Sirius que é a estrela mais brilhante do céu noturno. Esta estrela também é chamada de “A Estrela do Cão”.
Esta constelação juntamente com a do Cão Menor aparecem citadas em muitas lendas da antiguidade. Segunda a Mitologia Grega, por exemplo, o Cão Maior e o Cão Menor eram os cães de caça de Orion, o gigante caçador, constelação a qual pertence às famosas Três Marias que representam o cinturão do gigante.
Principal estrela:
A principal estrela do Cão Maior é a estrela Sirius que se encontra a 8,7 anos-luz da Terra sendo cerca de 40 vezes maior que o diâmetro do Sol e possui uma magnitude visual de -1,5. Ela é um sistema binário orbitando entre si a uma distância de 20 Unidades Astronômicas (UA) em um período de pouco mais de 50 anos. Para efeito de comparação, essa distância equivale a aproximadamente a distância entre o Sol e o planeta Urano.
Principal objeto:
O Aglomerado Estelar Aberto designado como M41 é o principal objeto celeste desta constelação. O astrônomo francês Charles Messier o adicionou em seu catálogo no dia 16 de janeiro do ano de 1.765.
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