Em nosso planetário realizamos sessões digitais em cúpula fixa de 12 metros de diâmetro, com projeção 180°, as quais são tematizadas com conhecimentos atualizados sobre o Universo e curiosidades. Por comparação de tamanho, o Planetário do Ibirapuera, primeiro planetário do Brasil, possui atualmente cúpula com 18 metros de diâmetro, logo nosso planetário possui dois terços do tamanho do Planetário Ibirapuera.
As sessões atuais tratam de temas como a evolução dos conceitos da Astronomia através dos tempos, também a evolução tecnológica das equipamentos astronômicos que nos permitem estudar o universo, além de tratar dos objetos do Sistema Solar, como o Sol e planetas, mas também são abordados objetos que estão fora do Sistema Solar, ou mesmo fora da galáxia. Como nebulosas, aglomerados de estrelas, buracos negros e outras galáxias.
Planetários são equipamentos com a finalidade de representar o céu da natureza, com suas estrelas e outros elementos de modo a ensinar e entreter. O primeiro planetário foi construído há quase 100 anos em Jena, na Alemanha.
Era verão de 1923, quando o primeiro céu estrelado artificial brilhou em Jena. Por mais de dez anos, mecânicos, engenheiros, astrônomos e físicos da empresa Carl Zeiss trabalharam em um dispositivo capaz de projetar imagens de estrelas fixas e planetas em uma cúpula. Oskar von Miller, o fundador e primeiro diretor geral do Deutsches Museum, encomendou o dispositivo a Zeiss em 1913. Miller queria uma instalação para o museu que demonstrasse a localização e os movimentos aparentes das estrelas e planetas, além do Sol e a da Lua.
Oskar von Miller buscou um meio para que seu novo Museu de Ciência e Tecnologia explicar aos visitantes a estrutura e a dinâmica do céu estrelado e do sistema planetário. Assim começou a história de sucesso do planetário de projeção que mesmo o próprio Miller provavelmente não ousaria sonhar. Atualmente existem planetários em quase todas as grandes cidades do mundo.