A verdadeira história da “caneta espacial”!
Existe um mito espacial que conta uma passagem histórica da corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética sobre a forma de se escrever no espaço com baixa gravidade.
Fala-se que os americanos ficaram 6 meses desenvolvendo uma tecnologia para poder escrever no espaço com uma caneta e os russos simplesmente utilizaram lápis para evitar o problema da gravidade. Mas, a história não é bem assim.
A verdade é que a NASA usou sim lápis nas primeiras missões espaciais, mas não foi um simples lápis, era uma lapiseira que foi fabricada pela empresa Tycam Engineering Manufacturing, Inc., instalada em Huston no Estado do Texas. O problema é que esta lapiseira era muito cara e gerou especulações sobre um gasto desnecessário pela agência estadunidense.
A NASA passou então a pesquisar sobre o tema e tentar desenvolver uma alternativa mais econômica, pois existe sempre a preocupação de não se colocar qualquer tipo de material a bordo dentro de uma nave que irá ao espaço já que o ambiente interno dessa nave é muito rico em oxigênio e assim muito propenso a incêndios. O material do grafite, por exemplo, pode ser inflamável e conduz eletricidade.
Nos anos 50 o inventor estadunidense Paul Fisher desenvolveu uma caneta esferográfica que funciona no espaço e em baixo d’água com uma carga pressurizada. A NASA hesitou esse projeto de Fisher no início dos anos 60.
Somente no ano de 1.967 foi que a NASA concordou em poder fornecer aos astronautas da missão Apollo essas “canetas espaciais” idealizadas por Paul que ficou conhecido como o inventor da “Fisher Space Pen”, ou seja, a “caneta espacial” que até hoje é vendida com este nome para quem desejar ter uma.
Com a era digital esse problema foi resolvendo utilizando “escrita digital” em tabletes especiais desenvolvidos para suportar o ambiente no espaço.
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