A evolução estelar e os exoplanetas!
Toda estrela nasce, se desenvolve e morre! Em torno dela, pode se formar um sistema planetário como o Sistema Solar, com planetas, satélites naturais, planetas anões, asteroides e cometas.
Hoje com o conhecimento atual da Astrofísica (área da Astronomia que estuda a evolução estelar entre outros temas), conhecemos como uma estrela evolui desde o seu nascimento até sua morte.
De acordo com a massa da estrela ao se formar, sua evolução já está traçada bem como seu tempo de vida. Quanto maior a massa dela, menos tempo de vida ela terá, pois consumirá o seu “combustível” (o Hidrogênio) em menos tempo que uma estrela de menor massa.
A massa solar, por exemplo, indica que seu período de vida será de 9 a 10 bilhões de anos. Como ele se formou a cerca de 5 bilhões de anos, o nosso Sol está no meio de sua vida. Podemos dizer que ele é um quarentão!
Estas informações se tornam imprescindíveis quando se busca exoplanetas em torno das estrelas. Sabendo a massa de uma estrela, sabe-se o período de vida dela e consequentemente, se a possibilidade de desenvolver exoplanetas num tempo maior para que estes possam desenvolver vida como nós conhecemos e poder essa mesma vida ter tempo suficiente para evoluir como evoluiu aqui na Terra.
Importante também é a posição da Zona de Habitabilidade (região a qual existe a possibilidade de um exoplaneta desenvolver água em estado líquido) em torno de uma estrela, já que esta zona muda de posição com o estágio de evolução que se encontra a estrela.
Juntando tudo isso, é como formar um quebra-cabeças de informações para podermos saber onde procurar possíveis exoplanetas em torno de outras estrelas que estejam num momento de evolução que possibilite essas condições mais adequadas para o desenvolver e evoluir da vida de alguma forma.
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