A descoberta lunar do robô Yutu!
Desde o mês de dezembro do ano de 2.013 está na superfície lunar o robô Chinês designado como Yutu, tendo realizado exploração de solo do nosso satélite natural.
Tendo como objetivo oficial desta missão, conseguir o primeiro pouso lunar não tripulado para a China e exploração da superfície da Lua além de análises de composição de suas rochas. Depois de muitos problemas enfrentados e tendo superado e muito o tempo de funcionalidade prevista de todos os seus instrumentos, o robô rover Yutu cessou suas operações no dia 3 de agosto de 2016.
Amostras de rochas lunares foram trazidas pelas missões Apollo da NASA entre os anos de 1.969 e 1.972 e estão sendo estudadas até hoje. As sondas soviéticas Luna também realizaram essa tarefa. Mas, agora os resultados de análises da composição da superfície lunar em algumas rochas da missão do robô Yutu mostraram uma descoberta importante na região em que se encontra.
O Yutu analisou um tipo de rocha chamada de basalto que se encontra bastante exposta nessa região pesquisada, o que permitiu seu estudo numa forma bem mais minuciosa. Muitos estudos revelaram que a Lua possuiria rochas de teor de titânio muito elevado ou então extremamente baixo. O Yutu revelou também haver rochas de basalto na cratera Zi Wei com concentrações intermediárias de titânio. Sendo o titânio útil no estudo do vulcanismo, isso mostra as diferenças nas regiões do manto onde se origina os magmas que foram expelidos pelos extintos vulcões lunares numa época muito remota.
Mas, qualquer tentativa de explicar essa nova descoberta, faz com que o cenário sobre a dinâmica lunar e sua atividade vulcânica remota bem como o composto de sua mineralogia parece ser muito mais complexa do que na Terra.
É a nossa Deusa Selene mitológica mostrando que ainda guarda muitos mistérios a serem descobertos!
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