Buracos Negros e o Prêmio Nobel 2020!
O Prêmio Nobel de Física deste ano (2.020) foi dividido entre duas pesquisas relacionadas aos misteriosos Buracos Negros. O premio foi anunciado na ultima terça-feira dia 06 de outubro/2020 pela Real Academia Sueca de Ciências.
Uma das pesquisas foi do britânico Roger Penrose, membro da Universidade de Oxford, sendo a outra feita pela estadunidense Andrea Ghez, da Universidade da Califórnia localizada em Los Angeles (EUA). Nesta última houve a participação do alemão Reinhard Genzel, da Universidade da Califórnia localizada na cidade de Berkeley.
Roger Penrose fez uso da matemática para conseguir demonstrar que os buracos negros são uma consequência direta da Teoria Geral da Relatividade do físico alemão Albert Einstein. Interessante que o próprio Einstein não acreditava em buracos negros, mas, ao formular a Teoria Geral da Relatividade, no ano de 1.915, ele teorizou que a força da gravidade pode distorcer tanto o Espaço como o Tempo.
Já na outra pesquisa, feita por Genzel e Ghez, a descoberta é de que um corpo celeste invisível e extremamente massivo define as órbitas de estrelas que estão próximas do centro da nossa Galáxia.
No ano de 1.965, Penrose realizou uma pesquisa que provou como os buracos negros se formam, descrevendo em detalhes esse evento cósmico e citando a formação da singularidade no centro desta estrutura, onde nem o Tempo e nem o Espaço existem da forma como conhecemos.
Não é possível registrar um Buraco Negro, pois de seu interior não “saem” informações em nenhuma das frequências que conhecemos e assim não podemos captar nenhum sinal de seu centro massivo. Esta é a Singularidade, ou seja, o próprio Buraco Negro.
O que Ghez descobriu foi à presença deste corpo celeste massivo presente no centro de nossa Galáxia, ela provou que esta estrutura possui uma gigantesca massa concentrada e compactada.
Teremos ainda muitas mais pesquisas envolvendo esses corpos celestes tão misteriosos presente nos centros de galáxias de grande porte como a nossa.