Série Constelações: Carina
esfera celeste.
Nota 1: ano luz é igual a distância percorrida pela luz no “vácuo” durante um ano e que equivale aqui a 9 trilhões e 460 bilhões de km. Se uma estrela se encontra a 100 anos-luz de distância, significa também dizer que sua luz demorou 100 para chegar até nós, então estamos observando como ela estava há 100 anos.
Nota 2: as magnitudes visuais ficam entre valores de até 6,0 positivo para observações a olho nu. Quanto menor o valor da magnitude de um objeto celeste, maior seu brilho visual. Para questões de referências, a estrela mais brilhante do céu noturno é Sirius da constelação do Cão Maior, com uma magnitude visual de -1,5.
Hoje vamos falar da constelação da Carina.
Nome: Carina (Quilha) – Parte do antigo Navio Argos.
Origem histórica:
A constelação da Carina também chamada de Quilha é uma constelação do hemisfério celeste sul. Carina foi parte da constelação do Argo Navis ou Navio de Jasão conduzido pelos Argonautas que procuravam o Velocino de Ouro. A constelação de Argo Navis teve sua origem na Grécia Antiga, entretanto, o astrônomo francês Nicolas Louis de Lacaille a dividiu em três constelações menores no ano de 1.763, dando origem a Carina, que representa a Quilha do Navio Argos, a Popa e a Vela.
Principal estrela:
Sua principal estrela é Canopus, uma supergigante de tons brancos que é a segunda estrela mais brilhante do céu noturno com magnitude visual de -0,72, e distante cerca de 313 anos-luz da Terra.
Na bandeira nacional de nosso país, ela representa na Federação o Estado de Goiás.
Principal objeto:
O NGC 3590 é um aglomerado aberto e principal objeto celeste desta constelação. Este objeto foi descoberto pelo astrônomo inglês John Herschel no ano de 1.835, utilizando um telescópio refletor com abertura de 18,6 polegadas. Sua magnitude visual é de 8,2, sendo assim visível apenas com uso de telescópios amadores.
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