Via Láctea – Por que a nossa Galáxia recebeu esse nome?
O termo galáxia surgiu na Astronomia no ano de 1920, durante o chamado Grande Debate. Vários astrônomos discutiam se o conjunto de estrelas conhecidos a nossa volta integravam algumas das chamadas nebulosas observadas por telescópios que pareciam serem outros conjuntos de estrelas.O nome oficial da galáxia que nos encontramos recebeu o termo Galáxia, com o G maiúsculo.
A nossa Galáxia, conhecida popularmente como “Via Láctea”, é estimada em 13,2 bilhões de anos contendo cerca 300 bilhões de estrelas. Esta surgiu quando inúmeras nuvens de gás e poeira se agruparam e colidiram, criando essas estrelas. Então, uma grande quantidade de gás se acumulou em seu centro, aumentando a gravidade e formando um buraco negro maciço com a morte de estrelas de grande massa.
As primeiras menções da “Via Láctea” nos levam até os gregos antigos, que batizaram com o nome que significa “Caminho do Leite”, devido a forma que a faixa da Via Láctea se mostra a olho nu na esfera celeste.
O nome Via Láctea era um conceito utilizado para descrever essa faixa leitosa no céu desde os gregos da antiguidade. Hoje, usamos o termo Via láctea conceitualmente para designar nossa Galáxia!
Na mitologia grega, se relaciona com o mito do deus Zeus. Esse mito descreve o momento em que Zeus trouxe o bebê Hércules para que ele pudesse mamar no seio de sua esposa Hera, enquanto ela dormia. Quando acordou, ela se afastou, e seu leite materno se espalhou pelo firmamento, criando o caminho do leite – a faixa da Via Láctea.
A faixa esbranquiçada da Via Láctea atravessa o céu de um horizonte a outro. A parte mais central desta faixa se localiza na constelação de Sagitário, onde está situado o centro da Galáxia, cujo Sistema Solar se encontra numa distância de aproximadamente 28.000 anos-luz.
A gravidade mantém a Galáxia unida, e todas as suas estrelas giram em torno do centro, contudo, nem todas as estrelas se deslocam à mesma velocidade. Suas velocidades dependem de sua distância em relação ao centro.
Aproveitem noites de céu sem nuvens e da presença de nosso satélite natural, a Lua, para observar essa faixa leitosa da Via Láctea sobre nossas cabeças de um local afastado das luzes das cidades.
Boa observação!