Poseidon, o Deus dos Oceanos e Mares!
Poseidon (em grego) era conhecido como o Deus dos Oceanos e Mares, equivalente a Netuno (em romano).
Representado sempre como um homem forte, com barbas e segurando um tridente em uma de suas mãos, era filho do poderoso titã Cronos e Rea, irmão de Zeus (deus dos deuses) e de Hades (deus das almas dos mortos, do subterrâneo).
Com seu poderoso tridente, Poseidon comandava os mares e provocava as tempestades marinhas. Esse tridente também era usado para “brotar” a água no solo onde ele desejasse, assim mostrando todo seu poder.
Poseidon sempre aparece em vários mitos da Grécia Antiga. Num deles, ele disputou com a deusa Atena o controle da famosa cidade-estado de Atenas, porém saiu totalmente derrotado. Num outro mito, ajudou os gregos na Guerra de Troia. Fez isto simplesmente para se vingar do então rei de Troia, que não havia lhe pagado pela construção do grande muro na cidade tão próspera.
Os povos antigos, principalmente da Grécia, acreditavam que as fortes tormentas, impetuosas tempestades e grandes maremotos eram ocasionados pela ação ou mau temperamento de Poseidon. Por esse entre outros motivos, Poseidon que habitava as profundezas dos mares, era muito temido e venerado ao mesmo tempo.
Quando seu irmão Zeus, a quem Poseidon sempre o serviu com toda a sua fidelidade, venceu os Titãs, seus mais terríveis competidores, o deus dos mares encarcerou-os no fundo do Inferno, impedindo-os de tentar novas batalhas. Ele os mantém presos atrás de um recinto formado por suas grandes e fortes ondas e altos rochedos.
Um de seus filhos se chamava Tritão e aqui entra uma curiosidade astronômica, além de o planeta Netuno ter uma belíssima coloração azulado devido a seus componentes gasosos de sua alta atmosfera (lembrando que Netuno é um planeta gasoso), a sua principal lua, ou seja, seu principal satélite natural recebeu o nome de Tritão, em homenagem a este filho.
Netuno foi o primeiro planeta descoberto através da matemática e feito gravitacional em 23 de setembro do ano de 1846, pois ao se observar Urano, percebeu-se que sua orbita sofria influência de outro corpo de massa considerável além de sua órbita.
Por levar 165 anos dos nossos para completar uma única volta em torno do Sol, Netuno desde que foi descoberto completou pouco mais de uma volta em sua orbita, ou simplesmente pouco mais de um ano netuniano se passaram desde então!