Einstein e a dança dos Buracos Negros!
Agora astrônomos provaram que uma das previsões de Albert Einstein sobre a relatividade está totalmente correta. Ele previu como seria uma interação gravitacional entre dois buracos negros no espaço e o que ela poderia causar. Não por acaso, astrônomos estavam pesquisando um par de desses objetos celeste designado como OJ287 que dista cerca de 3,5 bilhões de anos-luz da Terra.
Um desses objetos possui uma massa estimada em 150 milhões de massas solares e o outro com uma massa literalmente astronômica de 18 bilhões de vezes a massa do nosso Sol.
Os astrônomos conseguiram prever como seriam essas interações entre eles e fizeram os cálculos com os efeitos da distorção do chamado Espaço-tempo previstos na teoria da relatividade geral de Einstein.
Foi observado um brilho desde anos atrás nesse sistema que ocorre 2 vezes a cada 12 anos. É como se fosse uma explosão de energia. A explicação para esse comportamento desse sistema duplo desses corpos celestes tão densos, é que o objeto menor está rotineiramente colidindo com um disco de gás e poeira acumulado em volta do corpo celeste maior, aquecendo o material a temperaturas extremamente elevadas neste processo de interação.
As Ondas Gravitacionais
Neste modelo atual, um dos parâmetros nesta pesquisa é a energia que irradia para fora desse sistema que estão interagindo gravitacionalmente. Esta energia se propaga em forma de ondulações do Espaço-tempo que foram prevista por Einstein e chamadas de ondas gravitacionais.
Este fenômeno de interação gravitacional foi observado pelo telescópio espacial infravermelho Spitzer (NASA) e mesmo o OJ 287 estando do outro lado do Sol em relação a Terra no momento da chegada das informações sobre esta interação foi possível seu registro porque o Spitzer além de ser um telescópio espacial, ele se encontra longe da Terra e isso colocou-o em posição privilegiada para observar este fenômeno raro.
Tags:buraco negro