Essas Luas e suas Maravilhas – IO
Sendo uma das quatro grandes luas de Júpiter conhecidas como Luas Galileanas por ter sido descoberta por Galileu Galilei no ano de 1610 através de suas observações telescópicas realizadas na Itália e divulgadas ao mundo, Io é pouco maior que nosso satélite natural, tendo um diâmetro de pouco mais de 3.642 km.
Possui um período orbital de translação em torno do maior planeta de nosso sistema solar de aproximadamente 1 dia, 18 horas e 23 minutos.
Esta lua também possui a rotação síncrona com Júpiter, ou seja, está sempre com a mesma face volta ao planeta (igual a nossa Lua).
Apesar de seu tamanho modesto e de estar localizada num local bem frio do nosso sistema planetário, esta lua é vista como algo que mais se aproxima do conceito de “inferno” em todo o sistema solar, pois é o corpo celeste com maior atividade vulcânica do sistema.
Seus vulcões chegam a atingir temperaturas de 1.700ºC, logo, mais quentes que os vulcões do planeta Terra que chegam a temperaturas médias de 1.200 ºC do magma corrente na superfície.
Como observamos nesta foto acima realizada pela sonda americana Galileo lançada em 1989, devido a toda essa concentração vulcânica e a liberação de compostos de enxofre durante suas erupções, confere a este satélite natural de Júpiter a aparência de um mundo cheio de cores como o branco, vermelho, laranja, amarelo e também o preto.
Nesta outra imagem abaixo tirada pela sonda Juno também da NASA, podemos ver claramente uma erupção vulcânica em Io em sua borda superior.
Essa atividade vulcânica toda tem origem principalmente no efeito de maré entre Io e Júpiter devido à proximidade que esta lua tem do planeta, gerando um efeito gravitacional intenso nas camadas internas de Io.
Na Mitologia grega o nome Io é de uma ninfa por quem o deus dos deuses, Zeus (Júpiter em romano), se apaixonou.
Io ainda nos revelará muitas mais surpresas em pesquisas futuras!
Bons céus a todos!