Missões Espaciais – Missão Artemis
O Programa Artemis tem o objetivo final de um voo espacial tripulado desenvolvido pela NASA, com parcerias com empresas de voo espacial comercial norte-americana e parceiros internacionais, para chegarem novamente a superfície de nosso único satélite natural, a Lua.
Depois de alguns atrasos, o Sistema de Lançamento Espacial (SLS) e o Veículo Tripulante Orion da NASA com parceria da Agência Espacial Europeia (AEE), farão seu voo inaugural em 2.020 (previsão para o mês de junho). O intuito da missão é testar a tecnologia durante uma orbita ao redor da Lua que deve durar cerca de 6 dias e os equipamentos serão enviados ao espaço sem nenhum tripulante nesta primeira parte da missão.
Esta é a primeira fase do Projeto Artemis. Velocidade define essa primeira parte. Para poder cumprir essa meta de colocar seres humanos novamente na superfície lunar, desta vez programada para um pouso no polo sul da Lua, a NASA terá de deixar a configuração inicial da “estação lunar” um pouco mais restrita, reduzir os tripulantes da missão à superfície lunar de quatro para dois apenas e contar com envolvimento comercial mais cedo para desenvolver o veículo que irá fazer a alunissagem (pouso lunar).
Já a segunda fase do programa, está agendada para o ano de 2.024 e tem como objetivo final, enviar a primeira astronauta mulher à superfície da Lua. Essa fase será focada também na permanência lunar em estabelecer a presença humana permanente no ano de 2.028. Assim, será possível a instalação de instrumentos mais desenvolvidos tecnologicamente em sua superfície, para exploração e consequentemente solucionar questões científicas que estão em abertas por ser uma missão de maior duração. Objetivando também, além de impulsionar empresas a construir uma economia lunar, explorar atividades como mineração e até mesmo o turismo lunar.
O Artemis é parte dos passos iniciais num objetivo de longo prazo, de que possam enviar astronautas para o planeta vermelho, Marte, a partir da superfície de nosso satélite natural, que gravitacionalmente e economicamente, seria mais viável.
Vida longa e próspera ao Programa Artemis!