Sessão Constelações – Buril
Esta série descreve as principais características de cada uma das 88 constelações de nossa esfera celeste.
Nota 1: ano luz é igual a distância percorrida pela luz no “vácuo” durante um ano e que equivale aqui a 9 trilhões e 460 bilhões de km. Se uma estrela se encontra a 100 anos-luz de distância, significa também dizer que sua luz demorou 100 para chegar até nós, então estamos observando como ela estava há 100 anos.
Nota 2: as magnitudes visuais ficam entre valores de até 6,0 positivo para observações a olho nu. Quanto menor o valor da magnitude de um objeto celeste, maior seu brilho visual. Para questões de referências, a estrela mais brilhante do céu noturno é Sirius da constelação do Cão Maior, com uma magnitude visual de -1,5.
Hoje vamos falar da constelação do Buril (Cinzel ou Caelum).
Origem histórica:
A constelação do Buril (conhecida também como o Cinzel ou Caelum) é uma das 14 constelações modernas catalogadas pelo astrônomo francês Lacaille no ano de 1.754.
Estas constelações criadas por Lacaille tinham o intuito de demarcar, com uma maior precisão, as fronteiras na esfera celeste do hemisfério Sul e também pretendiam homenagear os progressos do conhecimento humano, tanto no nível cultural como no científico. Foram então, escolhidos instrumentos desta natureza, como por exemplo, o buril ou cinzel, que é um instrumento utilizado por um artista gravador e também por um escultor.
Principais estrelas:
Sua estrela Alfa com uma magnitude visual de 4,5 e distante da Terra cerca de 65 anos-luz é uma dupla física, ou seja, suas componentes estão ligadas gravitacionalmente, mas estas requerem telescópios potentes para que possam ser observadas individualmente.
A estrela Beta do Buril é uma estrela de cor branca com uma magnitude visual de 5,1 e distante de nós aproximadamente 55 anos-luz.
Principais objetos:
Não temos objetos celestes de destaque na constelação do Buril.
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