Uma imagem histórica de Júpiter!
Está de volta ao cenário atual o maior planeta de nosso Sistema Solar, Júpiter (Zeus, o Deus dos Deuses na mitologia Grega), com seu diâmetro de 11 vezes o da Terra e transladando (orbitando) em torno do Sol em aproximadamente 12 anos terrestres com seu movimento de rotação de cerca de 10 horas, ou seja, seu dia tem menos que a metade do tempo do nosso.
Os astrônomos da Universidade da Califórnia, situada em Berkeley, utilizando o Telescópio Gemini North, instalado no Havaí, fizeram uso de uma técnica chamada de “luchy imaging” para criar uma imagem histórica desse planeta gasoso com uma nitidez nunca antes conseguida com todos os detalhes alcançados.
Esta técnica envolve a geração e combinação de imagens obtidas em exposições muito rápidas, minimizando desta forma, os efeitos de turbulências de nossa atmosfera para poder compor as imagens em uma única foto. No resultado final, foram utilizadas imagens em infravermelho do Telescópio Espacial Hubble e também da sonda Juno (lançada em 2.011 e que continua em orbita de Júpiter), ambos da NASA.
Desta forma é possível observar através da neblina e nuvens que compõe a alta atmosfera do planeta, permitindo aos astrônomos uma oportunidade de conseguir entender melhor como funcionam esses sistemas climáticos gasosos e como, por exemplo, uma grande tempestade ciclônica pode durar por séculos.
Essa tempestade famosa é conhecida como a “A Grande Mancha Vermelha de Júpiter”, possuindo um diâmetro de quase 3 planetas Terras e já havia sido observada desde o ano de 1.610 pelo astrônomo italiano Galileu Galilei, estando ativa até nos dias de hoje!
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